Hoje fiz a seguinte reflexão: até que ponto somos responsáveis por tudo o que acontece em nossas vidas? Acredito que somos responsáveis por boa parte do que acontece em nossas vidas, mas não por tudo. Tem coisas que só o invisível, vamos chamar assim, é que controla. Precisamos fazer a nossa parte e assumir o poder que nos cabe e o restante deixamos para o invisível, que é a inteligência universal que rege tudo. Assumir nossas fraquezas e tentar fortalecer nossos pontos fracos é uma forma de demonstração de amor próprio e humildade para consigo mesmo. Somos reais e não ideais. Quando começamos um trabalho profundo de autoconhecimento, você começa a ficar mais com você e suas forças ficam todas voltadas para você. O processo de autoconhecimento faz com que você comece a se priorizar, se bancar e não se abandonar nos momentos difíceis da vida. Creio que o autoconhecimento é o melhor caminho para conquistar a paz interior, pois o mais importante na vida é estarmos bem conosco. Isto não tem preço.
Diversos estudiosos da Psicologia e pesquisadores da área do Desenvolvimento Pessoal definem autoestima como qualidade em que o indivíduo se sente satisfeito com sua própria identidade, ou seja, se sentindo autoconfiante e se priorizando diante da vida. Porém, muitas vezes não paramos para refletir sobre as vantagens e desvantagens de se ter uma boa autoestima. Ao fazermos a escolha de ter uma autoestima fortalecida teremos que se bancar emocionalmente em diversos aspectos e principalmente trabalhar interiormente para minimizar a parte vítima (vitimísmo) que existe em cada um de nós, uns tem mais e outros menos este aspecto em si. Em outro texto pretendo escrever mais sobre o vitimísmo. Então, vamos lá: Quais são as vantagens de se ter uma boa autoestima:
O princípio de uma boa autoestima começa primeiro em não dar muito ouvido aos outros e sim priorizar o que você sente e pensa. É primordial deixar de ser escravo da opinião dos outros. Isto não é uma tarefa fácil de se fazer , mas é essencial para você seguir o que toca a sua alma. É uma tarefa árdua muitas vezes se respeitar, pois estamos muito acostumados a depender emocionalmente das pessoas. Lógico que a vida é feita de trocas, precisamos sim trocar experiências e aprendizados com os outros, mas não depender do outro para ser feliz e estar bem com você mesmo. Uma pessoa com uma boa autoestima não significa que ela é superior ou inferior ao outro. Ela está apenas centrada na alma dela. O trabalho do autoconhecimento é longo, faz você olhar para você e ao traçar este caminho você sempre acaba descobrindo algo de novo em você. Enfim, a autoestima é um acerto de contas com você, procure explorar seus talentos e o que há de diferente em você. Acorde para si no seu tempo e está tudo certo, cada pessoa tem um tempo para o seu despertar. Um grande abraço Gabriela Prado Olá a todos! Espero que vocês estejam bem. Hoje estava refletindo sobre o sofrimento humano e percebo que o aspecto afetivo é o mais complexo e delicado de se lidar. Acredito que 90% dos problemas humanos encontra-se, em boa parte deles, na afetividade. Como já disse em outros textos, existe uma diferença entre emoções e sentimentos. Só para recapitular, as emoções estão muito ligadas ao que pensamos e não tem nada a ver com a vida exterior que estamos vivendo e sim como estamos interpretando a nossa realidade. Por isso, que muitos estudiosos da Psicologia dizem que a mente mente e que precisamos desenvolver o controle mental, ou seja, educar a nossa mente para que tenhamos uma vida mais saudável. É uma tarefa fácil educar a mente? Na maioria das vezes, não. Dá trabalho se autoconhecer e fortalecer os nossos recursos internos diante da vida. Eu tenho a seguinte visão: tudo está em constante mudança e o ser humano pode aprender o que ele quiser. O ser humano é o ser mais adaptável que existe na natureza, pois nos adaptamos ao deserto, a neve etc. A nossa alma, onde se encontra nossos sentimentos mais profundos, também reagem as nossas atividades mentais. Temos uma cultura que incentiva muito a lidar com o mundo de fora e pouco para lidar com o mundo interior. Se pararmos para pensar, somos a primeira geração a de fato querer encarar e dispostos a lidar com o mundo interior. Ao longo da história da humanidade fomos pouco incentivados a nos escutar, a ouvir os nossos sentimentos e o que a nossa alma quer de fato. Somos seres únicos, mas muitas vezes somos incentivados a fazer o que sociedade dita como certo, como correto e nessas horas podemos nos afastar de nossa individualidade. Lógico que para viver em sociedade e manter uma harmonia social precisamos de regras e leis, porque elas protegem a nossa integridade. O que eu estou querendo dizer, é que grande parte de nós não fomos incentivados a deixar vir o espontâneo, a inspiração, a nossa verdade e individualidade que existe em cada um. Esta parte de escutar a própria alma é a mais bonita que existe e o que há de mais forte para nossa contribuição ao mundo, pois na nossa alma está a nossa maior força. Na sociedade em geral, o nosso lado espontâneo não é ainda tão bem aceito, vamos ser sinceros, né? Existem muitas pessoas que ainda tem dificuldade de escutar a própria alma, que se perdem de si, que não sabem mais o que gostam e o que lhe fazem sentido, ou seja, não tem intimidade com si mesmas e com muita dificuldade de se colocar em primeiro lugar na sua vida, muitas destas pessoas acham que se priorizar é um ato de egoísmo. Mas, para ser altruísta de verdade é necessário primeiro criar um bom relacionamento consigo mesmo, ser seu melhor amigo e é assim que começa um relacionamento saudável com o próximo. Colocar o outro como uma prioridade na sua vida ou acreditar que o outro que irá preencher seus vazios, não é um comportamento saudável de ter diante da vida porque você acaba se moldando ao que agrada ao outro e não a si, sendo que você vive somente com o que você pensa e sente. A jornada da sua vida é feita só e o outro é somente um complemento da sua vida. Eu gostaria também de destacar a importância que temos de ser mais afetivos com si mesmos e nos aceitarmos como somos. Você nunca irá fazer nada igual a ninguém. Observo que a maioria das curas emocionais começa quando começamos a fazer e a treinar este olhar para si mesmo, a auto atenção e principalmente o ato de respeitar a sua própria natureza e integridade pessoal. Somente assim, acredito que você comece a ser íntimo de você e conquistar aos poucos sua tão buscada paz interior. Abraço a todos e boa semana. Gabriela Prado Olá pessoal! Tudo bem? Pretendia ter escrito antes, mas com a correria do dia a dia, acabei não conseguindo. Esta semana fiz várias reflexões sobre o autismo e gostaria de compartilhar com vocês. O autismo é considerado um distúrbio mental do comportamento, onde afeta basicamente a interação social e a comunicação. Na história da humanidade sempre existiram pessoas com autismo, mas antes elas eram diagnosticadas geralmente como um tipo de esquizofrenia. Não existe cura para o autismo, mas há tratamento e quanto antes as intervenções forem iniciadas com uma equipe multiprofissional, menores
serão os impactos e prejuízos no desenvolvimento da criança por causa da neuroplasticidade cerebral. As causas do transtorno do espectro autista (TEA) podem estar relacionadas com fatores externos, nascimento e genéticos, sendo este último considerado a maioria das causas. Existem outros sinais, mas os sinais básicos de uma criança com autismo são: evitar contato social, andar nas pontas dos pés, não se comunicar muito bem, movimentos estereotipados, gostar muito de algum assunto e atraso no desenvolvimento, hipersensibilidade etc. Vale ressaltar que agressividade não é sinal de autismo. Para amenizar os sintomas do autismo é importante a criança fazer acompanhamento com o neuropediatra ou psiquiatra infantil (alguns casos, a criança pode necessitar de medicação para amenizar algumas reações), psicólogo (estimular a criança a sair do comportamento não verbal para o verbal e estimular a socialização), fonoaudiologia e psicopedagoga. Bom também fazer um acompanhamento com o nutricionista para ter uma dieta mais saudável e se possível sem glúten, pois algumas crianças autistas costumam ser seletivas com os alimentos e tem crescido o número de crianças obesas com autismo. Os pais precisam ser estimulados a buscar tratamento sempre. Cada criança é única e vai aprender no tempo dela a ter mais autonomia, se adaptar a rotina e aprender. É importante para o desenvolvimento da criança frequentar a rede regular de ensino e a sala de recursos na escola, pois estimula a socialização e a inclusão. É de extrema importância apontar que toda criança com autismo têm direito a professor auxiliar e a escola precisa se adaptar tanto no nível estrutural como em capacitações para os professores para trabalhar a inclusão das crianças com autismo e com outras transtornos como: síndrome de down, TDAH etc. Enfim, acredito que nós, enquanto sociedade, é que precisamos nos adaptar a eles e não eles a nós. Bjos Gabriela Prado Para saber mais e conhecer os direitos que as crianças, adolescentes e adultos com autismo possuem: www.autismolegal.com.br (leis dos direitos do autismo) A conquista do equilíbrio afetivo é uma das experiências mais desafiantes da vida, mais desafiante até que a independência financeira. Lidar bem com os aspectos afetivos exige muito treino, como ir na academia para fazer exercícios físicos. A natureza humana nos fez únicos e com particularidades inigualáveis. Observo que a natureza de uma forma geral trabalha com o que é funcional e o que não é funcional desaparece ao longo do tempo. Tudo o que existe em nós de bom e de ruim tem uma função e um porquê de existir. Por exemplo, ninguém gosta de sentir raiva ou tristeza, mas esses sentimentos e emoções ocorrem em todos nós por algum motivo. Existe uma diferença entre emoções e sentimentos. A emoção é algo mais passageiro, ela geralmente ocorre em minutos ou horas como por exemplo: a raiva, o entusiasmo, o rir de uma situação etc. Já os sentimentos são muito mais profundos e eles perduram por muito tempo em nós. Os sentimentos são aquelas sensações que sentimos no nosso peito, exemplos: a realização, angústia, sensação de vazio etc. Uma das maiores capacidades da mente humana é a imaginação. A criatividade é um dos elementos que a imaginação faz uso para criar. Tudo o que fazemos na nossa mente a princípio é imaginação. Antes do arquiteto construir uma casa ele imagina e planeja na sua mente. A imaginação precisa ser educada com a nossa inteligência, pois a natureza nos deu a inteligência para aprender. O poder da imaginação provoca reações nos nossos centros emocionais e sentimentais. Toda atividade mental provoca e desperta alguma emoção ou sentimentos em nós, por isso que a nossa mente precisa ser educada para que assim tenhamos mais equilíbrio emocional. Tudo é possível de se aprender, basta você querer. Se você tem dificuldade em alguma área da vida, o melhor a se fazer é assumir o seu ponto fraco e tentar aprimorar. Somos seres humanos, não sabemos tudo. Outra coisa que eu gostaria de destacar é que nem tudo o que funciona com o outro vai funcionar com você. Por quê? Porque apesar de sermos semelhantes, somos diferentes um do outro. E na nossa particularidade está a nossa maior força de contribuição para o mundo. As dores emocionais que muitas vezes sentimos dentro de nós é um sinalizador do nosso sistema emocional que aquele conteúdo, pessoa ou situação não funciona para você. O que não é imaginário é o real, ou seja tudo aquilo que é tangível pelo nossos sentidos. Quando você está disposto a encarar a verdade de fato, você tem a oportunidade de se superar, principalmente quando você se responsabiliza pelo seu próprio bem estar. Não espere os outros mudarem ou o mundo mudar para você ficar bem consigo mesmo. Hoje existem muitas ferramentas que podem te auxiliar nesta conquista interior. A felicidade é uma conquista de saber usar bem as habilidade de ver e encarar a vida. Temos uma cultura ainda muito bem enraizada para lidarmos com o mundo de fora e pouco para lidarmos com o mundo interior e o das emoções. Se pararmos para pensar, somos praticamente a primeira geração a querer de fato olhar para o aspecto emocional. Cada vez mais vejo pessoas interessadas em buscar autoconhecimento e querer encontrar ferramentas que a ajudem a ter uma vida afetiva mais equilibrada e com bons resultados. Busque primeiro ter um bom relacionamento com você e conte principalmente com o seu apoio para mudar. Lógico que é muito bom ter o apoio e atenção dos outros, mas somente o seu, para consigo mesmo, que de fato irá te preencher. Bjos Gabriela Prado Diversas pesquisas cientificas tem comprovado o quanto nossas atividades mentais produzem reações no nosso organismo, pois mente e corpo estão conectados. O ser humano, nasce com diversas capacidades e uma delas é a imaginação. A imaginação é a nossa capacidade de criar coisas em nossa mente. É uma capacidade super útil, pois através delas que podemos fazer um esboço dos nossos projetos e idéias antes de colocá-los em práticas. Mas não deixa de ser o mundo das fantasias e do irreal. A imaginação é útil até o momento em que você tem consciência que está imaginando. O problema surge quando você começa a imaginar que o que você imagina não é imaginação, ou seja, imagina que aquilo que você imaginou, é real. Então, nós criamos ilusões. Ilusão é fantasia que criamos como verdadeira. O orgulho é uma maneira pela qual olhamos a vida, uma maneira de interpretar o que nos acontece. Ele é um estado de consciência em que a ilusão domina. Por que a ilusão domina? Porque estamos trabalhando com nossa imaginação, trabalhando com o que supomos e não com o que sentimos. Vivemos de interpretações de nossas idéias. No estado de orgulho não percebemos a realidade e é por isso que arrumamos problemas, dificuldades e sofrimentos. Como ela não tem base, a realidade aparece e aí temos a desilusão. Como é a sensação de desilusão? Sensação desconforto, de fraqueza, cansaço e queda do nosso nível de entusiasmo. Quando se acumula muitas desilusões, perde-se até vontade de viver. A ilusão acaba sempre na desilusão. Desilusão é a chegada da verdade. Não é a verdade que dói, o que dói é descobrirmos que vivemos de ilusões até aquele momento. Quando a realidade aparece vem o sofrimento por que cai por terra suas ilusões. Na verdade o orgulho é um conjunto de ilusões, é estar em um estado de fantasia, é não querer enxergar a realidade. Humildade é sair das ilusões e olhar a realidade de fato e aceitá-la do jeito que ela é. No estado de humildade podemos escutar a verdadeira voz da consciência, a voz que nos fala por meio de sensações claras. Na humildade também somos lúcidos o suficiente para admitir que só somos o que somos, o que podemos ser, mais nada. Abraços, Gabriela Prado Referência Bibliográfica Lucca de Arnoldi, Lousanne, Alfabetização Afetiva, Editora Vida e Consciência, 2008. Grande parte das sensações que temos em nosso corpo vem das nossas atividades mentais. A maioria de nós recebeu um educação repressora que nos incutiu muitas idéias que não estão de acordo com os verdadeiros anseios da nossa alma. Dessa forma, temos enraizado dentro de nós idéias como "- eu deveria fazer isto e aquilo ou eu tenho que fazer .... ". Mas a maioria dessas obrigações não tem nada haver com as nossas reais vontades. Muitos desses "deverias", nós interiorizamos muitas vezes para atender as necessidades alheias e não as nossas porque aprendemos que os outros estão em primeiro lugar e nós em último, lá no final da fila, bem no finzinho. A culpa é um sentimento que nos oprime e traz também uma sensação de cobrança de que deveriamos fazer algo. Ela tem esta estrutura de cobrar e de que temos que alcançar um ideal de perfeição que nunca vamos conseguir atender. O ideal é apenas uma idéia, não existe em si. O ideal não leva em conta os limites e a história de cada um, pois impõe um dever que muitas vezes não temos condições de atender. A culpa traz dor e desconforto. Significa que estamos agindo inadequadamente, dando uma farta atenção às cobranças infundadas que são feitas nas nossas vidas. “Você tem que ser assim, você tem que fazer assado”, nos dizem. A culpa é um sentimento aprendido na família, na escola e em outro meios sociais. Ensinaram-nos , pelo sistema de punição e recompensa, que devemos receber elogios quando acertamos e nos sentir culpados e castigados quando erramos. Fomos educados de maneira que, ao proceder de maneira inadequada, além de ser castigado, deveriamos carrregar culpa. A sociedade nos educa para sermos oprimidos e submissos e não para sermos nós mesmos. Dessa forma, engolimos nossa curiosidade, nossa necessidade de investigação, sentimo-nos mal por termos provocado no outro tamanho estupor com a vontade que tínhamos de saber. A sociedade também nos obriga a sermos bonzinhos e sofremos com esta imposição que inibe aquilo que realmente temos de bom para oferecer socialmente. Ela existe para nos dominar e atender as necessidades alheias. Se observarmos melhor a culpa, vamos notar que ela é aprendida. Nossos pais e professores aprenderam que para educar tem que repreender e para isto acaba incutindo a culpa. Mas a culpa não resolve nada e se olharmos na prática, percebemos que ela não ensina a fazer melhor, não regasta o nosso melhor e nem nos motiva para aprender. Esse mecanismo é interiorizado por nós e passamos a usá-lo sem a necessidade da presença do outro para nos coibir ou acusar. É como se tivéssemos um juiz dentro de nós. Do mesmo modo que aprendemos a ter culpa, podemos aprender a viver sem ela. Culpa, ou não, é uma escolha, isto é, podemos optar por tê-la ou não. Então é reconhecer o que você pode fazer. O que não fez é porque ainda não podia fazer diferente. Não tinha maturidade e não tinha consciência das consequências. "Não adianta chorar o leite derramado". Derramou porque não ficamos olhando. Só! Somos somente aquilo que podemos ser. Temos que reconhecer que todos tem limitações e que estamos sempre aprendendo. E neste processo vão ocorrer erros e acertos. Não temos que ser perfeitos e nem alcançar ideal de ninguém. O que podemos fazer é somente ser aquilo o que realmente dá para sermos. Abraço A felicidade é uma habilidade de saber ser feliz independente de situações adversas. É um estado interior que depende muito do seu auto conhecimento. Tudo o que você faz no nível mental produz estados físicos. A nossa cabeça age de acordo com as crenças que adquirimos ao longo da vida e onde colocamos a nossa atenção. Dessa forma, a nossa maneira de pensar causa impactos em nosso corpo, então vamos ver como podemos entender este mecanismo e como criamos este estado de ansiedade. Temos que ter em mente que o mundo não vai mudar por nossa causa e as pessoas vão continuar sendo o que são "com as suas qualidades e defeitos". Portanto, ninguém vai mudar por nosso causa. Mas podemos mudar a nós mesmos e encontrar recursos internos para lidar com os desafios da vida. A ansiedade é uma das sensações que emperram a nossa vida, que acaba com nossa alegria e bem estar. A ansiedade fisicamente é terrível, pois causa aflição e aceleração. No corpo ela se mostra de várias maneiras, tais como: aperto no peito, falta de ar, aflição, suores, comer demais, encontra dificuldade para seguir o seu senso e sensação de agitação. A ansiedade também imobiliza a cabeça. A cabeça torna-se um turbilhão e fica perturbada. Ela faz com que a nossa mente fique confusa e nossas habilidades fiquem reduzidas (cai o nosso desempenho). Dessa forma, você acaba não mostrando o seu melhor, a vida fica sem gosto, sem prazer e você sai fora da realidade. A ansiedade pode causar até doenças sérias tanto emocionais como físicas, pois tem um efeito cansativo no corpo, acaba com o vigor e tira o gosto de viver. A gente cria a ansiedade quando ficamos imaginando como será o nosso amanhã. Quando você está no futuro é porque você quer controlar. Mas o amanhã não existe, como o passado também não. Só temos o agora e só podemos estar no momento presente. A ansiedade é um fenômeno da imaginação. A gente cria a ansiedade quando ficamos no futuro, procurando geralmente possíveis situações problemas: "- O que eu vou fazer se ....!" . A ansiedade também acaba solicitando muita energia de ação para o organismo e que não vai ser usada. Por isso, é que muitas vezes as pessoas acabam ficando cansadas um dia antes do encontro esperado, por exemplo. A pessoa fica se preocupando com algo imaginário. A preocupação é algo que ainda não está e pelo qual você já está se ocupando, ou seja você está se ocupando com uma coisa que ainda não existe e que talvez nem vá existir. E a tendência da preocupação é sempre para o pior, sofrer por antecipação. Nós aprendemos desde crianças que preocupação é coisa de gente séria, gente responsável. As pessoas acham que se preocupar é consideração com os outros: “estou preocupada com você, pois as coisas podem não dar certo". Este tipo de comportamento não ajuda a pessoa. Você aprendeu que, quando gosta, se preocupa. Tudo o que é aprendido pode ser mudado. Além da preocupação, o que causa a ansiedade é a expectativa. A expectativa se cria primeiro na zona da fantasia, a pessoa fica fazendo projetos e idealizando coisas e situações. Quando a realidade vem e não é nada que você queria, você vem com vitimismo. A decepção, a desilusão mata porque abaixa o sistema imunológico porque ataca a vitalidade. Quando você não se preocupa com as coisas, elas vem de uma forma natural e tudo acaba dando certo. Mas aquilo com que você se preocupa piora, a carga é pesada porque está pensando negativamente. Você pode estar EMPENHADO, mas não precisa estar ansioso. E você tem que ter cabeça também para o imprevisto, pois você planeja e acontecem coisas que não estavam nesse planejamento e aí tem que fazer diferente. Não deu de um jeito vai de outro. O segredo está na flexibilidade. Lembre sempre do bambu, quando o vento vem mais forte, ele enverga mas não quebra. É isso!
Abraços e até a próxima. Olá pessoal! Hoje eu gostaria de escrever um pouco sobre o papel do arteterapeuta. Primeiramente, quero ressaltar que a arte como instrumento terapêutico ainda é vista por algumas correntes da psicologia mais conservadoras com certas reservas. Entretanto, a prática da arteterapia existe em torno de 30 anos e dentro da abordagem junguiana a arte sempre esteve presente, pois é uma prática rotineiramente incluída nas condutas terapêuticas. O principal objetivo da arteterapia é oferecer um apoio e uma assistência às pessoas com dificuldades de aprendizagem, sociais e pessoais. Assim, as atividades artisticas desenvolvidas levam o individuo a um processo de transformação de si mesmo, promove a integraçao a grupos sociais de forma mais saudável e criativa. A meu ver, a arteterapia também pode nos ajudar no nosso autoconhecimento e contribui para que nos tornemos pessoas melhores.
Os arteterapeutas podem vir de diversas áreas do conhecimento. Educação: professores, pedagogos etc Social: assistentes sociais, educadores etc Arte: artistas pláticos, dançarinos, pintores, atores, músicos, fotográfos et Saúde: enfermeiros, médicos, psícologos, psicanalistas etc A arteterapia pode ser trabalhada em grupo ou individualmente. O trabalho com a arteterapia tem crescido muito nos últimos tempos e tem sido trabalhada em diversas instituições da sociedade, como por exemplo: hospitais, prisões , comunidades carentes e empresas. Uma frase de Jung que me toca muito durante todo o meu trabalho e também uma postura que eu procuro ter e manter é esta: "Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana - Carl Gustav Jung" O arteterapeuta é um facilitador no processo de transformação da pessoa. O profissional atua como o mediador do processo, ou seja, não tem o poder de mudar as pessoas, mas tem o poder de proporcionar os recursos e materiais para as intenções criativas de cada uma delas com o intuito de que as transformações possam acontecer naturalmente. Dessa forma, ou para que isto ocorra, o arteterapeuta traz para o espaço terapêutico diversos materiais tais como: lapís de cor, giz de cera, tintas, argila etc. O paciente escolhe o material que mais lhe atrai e que o deixe mais confortável para trabalhar, pois estes materiais deverão ser adequados com a individualidade de cada pessoa, ou seja, o processo de terapia com a arte é adaptado ao indivídio e suas particularidades (o que faz cada um um ser único). A variedade de materiais dão ao sujeito uma abrangência de possibilidades, facilitando a expressão da singularidade do seu criador, além de estimular a criatividade e trazer para o consciente contéudos internos importante para o nosso desenvolvimento que ficam recalcados e guardados na sombra. A sombra é o nosso o lado obscuro, desconhecido e reprimido da nossa psique humana. Quando olhamos para estes os conteúdos da sombra e trazemos para a consciência, ocorre uma expansão de toda a estrutura psíquica.Como consequência, ocorrem mudanças no comportamento. As atividades que são desenvolvidas por meio da arteterapia não são submetidas a julgamento pertinentes aos padrões estéticos formais. É arte pela arte e ela por si só já é transformadora. As intervenções de arteterapia são envolvidas pela predominância do não verbal, ou seja, o arteterapeuta na sua intervenção, utiliza a palavra de forma não abusiva ao longo do desenvolvimento dos processos expressivos, pois este falar compulsivamente pode dificultar o aprofundamento da psique. Somente após o término da atividade expressiva é que a palavra pode ser empregada com mais produtividade, com a finalidade de expressar as vivências subjetivas com mais profundidade. Atravês deste trabalho a pessoa vai se apropriando dos seus próprios conteúdos, conhecendo a si mesma e se tornando assim um sujeito ativo do processo terapêutico. Espero que você tenha gostado deste artigo e que ele também tenha lhe ajudado. Até a próxima e boa semana!!!! Um grande beijo, Gabriela Prado Eu gostaria de compartilhar com vocês este tema pois eu acredito que o ato de desenharmos as mandalas pode ser um instrumento útil para a expansão da nossa consciência e transcendência do ego. Vou tentar explicar este trabalho também de uma forma didática. Mandala é uma palavra que vêm do sânscrito (língua indiana) e possui os seguintes significados: círculo mágico ou círculo de energia.
Manda= essência La= conteúdo Mandala = essência que contém algo ou círculo da essência Ao realizarmos os desenhos das Mandalas com frequência aparecem três símbolos: círculo, quadrado e triângulo. A Mandala possui a forma de um círculo, pois separa o sagrado do profano. É importante saber que na Mandala: - A representação do nosso mundo interior é tudo o que está localizado dentro do círculo e que não podemos tocar. -A representação do mundo exterior é tudo o que está fora do círculo e que podemos tocar. -O ponto dentro do círculo representa toda fonte dos recursos no universo. Segundo a visão dos orientais, a mandala é uma representação gráfica da relação do homem com o cosmos. Os historiadores não sabem ao certo quando as mandalas surgiram, mas todos nós sabemos que elas são utilizadas há muito tempo na história da humanidade. As mandalas são muito usadas no Oriente como um meio de favorecer a meditação profunda. No Ocidente elas começam se tornar mais populares, principalmente através de objetos decorativos. Qual é a simbologia do círculo? Se nós observamos a natureza e tudo o que está a nossa volta, iremos notar que tudo o que vem dela possui uma forma arredondada. Basta só observar o sol, a lua, as flores, os planetas, os grãos de areia, as células do nosso corpo e os nosso olhos ( que são verdadeiras mandalas dentro do nosso corpo). O círculo é um símbolo de purificação, de eternidade, de completude e também nos lembra do movimento em espiral. As Mandalas Carl Gustav Jung foi o primeiro psiquiatra a utilizar a arte como um recurso terapêutico com os seus pacientes. Ele diz que a mandala possui um duplo efeito: conservar a ordem psíquica se ela já existe ou de restabelecê-la se ela desapareceu. Ao realizar o desenho da mandala, nós exprimimos o nosso mundo subconsciente. O desenho que emerge da sua mandala é uma representação gráfica do seu mundo interior no momento presente. Digo que é no "momento presente" porque a vida é dinâmica e a nossa vida intrapsíquica também. Você não é o mesmo que foi ontem e não será o mesmo amanhã. Ao contemplarmos o desenho da nossa mandala, ela poderá nos ajudar no nosso autoconhecimento. Quais são as vantagens de desenhar Mandalas? - Favorece o relaxamento - Promove o conhecimento de si mesmo e a expansão da consciência - Desenvolve a concentração - Ajuda na prevenção do estresse - Estimula a expressão da comunicação - Desenvolve a intuição e a criatividade - Estimula a imaginação - Conserva a ordem psíquica Tipos de Mandalas - Espontânea: são mandalas que nascem do nosso inconsciente - Racional: são criadas com um objetivo preciso - Origem: são criadas com um foco religioso - Objetiva: são as mandalas decorativas - Formação: são utilizadas mais pelos esotéricos, pois analisam a numerologia, as formas e as cores. Conclusão Para mim, as mandalas são mágicas pois elas nos auxiliam na organização do nosso mundo interior e no restabelecimento do nosso equilíbrio emocional, além de favorecer o encontro com os mistérios da nossa alma. Acredito que o trabalho terapêutico com as mandalas pode ajudar muitas pessoas que buscam desenvolvimento pessoal a expressarem a sua verdadeira individualidade. Espero que este artigo lhe tenha ajudado e até a próxima. Um grande abraço Gabriela Prado |
Sobre mimEu sou psicóloga e muito apaixonada pelo que faço. Este é meu espaço para expor minhas idéias e textos que eu acho interessantes. Um grande abraço !!! Archives
September 2021
Categories |