Diversas pesquisas cientificas tem comprovado o quanto nossas atividades mentais produzem reações no nosso organismo, pois mente e corpo estão conectados. O ser humano, nasce com diversas capacidades e uma delas é a imaginação. A imaginação é a nossa capacidade de criar coisas em nossa mente. É uma capacidade super útil, pois através delas que podemos fazer um esboço dos nossos projetos e idéias antes de colocá-los em práticas. Mas não deixa de ser o mundo das fantasias e do irreal. A imaginação é útil até o momento em que você tem consciência que está imaginando. O problema surge quando você começa a imaginar que o que você imagina não é imaginação, ou seja, imagina que aquilo que você imaginou, é real. Então, nós criamos ilusões. Ilusão é fantasia que criamos como verdadeira. O orgulho é uma maneira pela qual olhamos a vida, uma maneira de interpretar o que nos acontece. Ele é um estado de consciência em que a ilusão domina. Por que a ilusão domina? Porque estamos trabalhando com nossa imaginação, trabalhando com o que supomos e não com o que sentimos. Vivemos de interpretações de nossas idéias. No estado de orgulho não percebemos a realidade e é por isso que arrumamos problemas, dificuldades e sofrimentos. Como ela não tem base, a realidade aparece e aí temos a desilusão. Como é a sensação de desilusão? Sensação desconforto, de fraqueza, cansaço e queda do nosso nível de entusiasmo. Quando se acumula muitas desilusões, perde-se até vontade de viver. A ilusão acaba sempre na desilusão. Desilusão é a chegada da verdade. Não é a verdade que dói, o que dói é descobrirmos que vivemos de ilusões até aquele momento. Quando a realidade aparece vem o sofrimento por que cai por terra suas ilusões. Na verdade o orgulho é um conjunto de ilusões, é estar em um estado de fantasia, é não querer enxergar a realidade. Humildade é sair das ilusões e olhar a realidade de fato e aceitá-la do jeito que ela é. No estado de humildade podemos escutar a verdadeira voz da consciência, a voz que nos fala por meio de sensações claras. Na humildade também somos lúcidos o suficiente para admitir que só somos o que somos, o que podemos ser, mais nada.
Abraços,
Gabriela Prado
Referência Bibliográfica
Lucca de Arnoldi, Lousanne, Alfabetização Afetiva, Editora Vida e Consciência, 2008.
Abraços,
Gabriela Prado
Referência Bibliográfica
Lucca de Arnoldi, Lousanne, Alfabetização Afetiva, Editora Vida e Consciência, 2008.